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Biópsia

É a retirada de pequenos fragmentos de um órgão para estudo. Esse material é normalmente colocado em formol e levado ao laboratório de Anatomia Patológica para ser visto por um médico anatomopatologista. Após analisar as células ao microscópio, o anatomopatologista faz um laudo contendo suas observações e sua conclusão diagnóstica.

Quando o diagnóstico final não pode ser feito através do exame clínico, de exames de laboratório de Patologia Clínica (ex.: exames de sangue, fezes, urina, escarro…) ou por exames radiológicos. Por exemplo, ao realizar uma endoscopia gástrica o endoscopista vê uma úlcera. Através de uma pinça especial do endoscópio retiram-se pequenos fragmentos do revestimento do estômago na área ulcerada. Esse material é examinado pelo anatomopatologista, que diagnostica se é uma úlcera péptica benigna ou se é um câncer ulcerado. Esse resultado vai determinar o tipo de tratamento e a provável evolução do paciente.

Não. A grande maioria é preferencialmente fixada em formol, mas existem algumas poucas exceções. Alguns órgãos ou determinadas biópsias especiais (ex.: biópsia renal) são melhor condicionadas em outros fixadores, como o álcool, acetona, Bouin ou glutaraldeído; outras devem seguir para o laboratório a fresco ou congeladas. Cabe ao médico que realiza a biópsia saber o tipo mais indicado de fixador para cada caso.

O formol encontrado na farmácia é dito “bruto” (40%). Para ser utilizado para fixar biópsias deve ser diluído em solução fisiológica 0,9% (preferencialmente) ou água, na proporção de 1 parte de formol + 9 partes de solução fisiológica ou água.

O ideal é que não ultrapasse 48 horas, mas pode ficar por várias semanas.

Não, desde que esteja em líquido fixador, deve ficar na temperatura ambiente.

Geralmente o médico atendente irá indicar um laboratório da sua confiança. É muito importante que o clínico/cirurgião confie e tenha diálogo com o médico anatomopatologista que emite o laudo, uma vez que o tratamento deve ser baseado nesse resultado. Critérios importantes são o credenciamento do patologista junto à Sociedade Brasileira de Patologia, ter título de especialista reconhecido pela AMB-SBP e fazer parte de programa de controle de qualidade externo.

Citopatologia

Exame também chamado de citopatológico, consiste na retirada de células soltas de um órgão ou presentes em um líquido para estudo. Esse material é normalmente colocado em lâminas de vidro ou frascos específicos e levado ao laboratório de Anatomia Patológica.

Sim, é o tipo mais comum de exame citopatológico, também chamado de colpocitologia oncótica, preventivo, Papanicolaou, citologia cérvico-vaginal etc.

Principalmente para detectar o câncer do colo uterino ou, preferencialmente, alterações celulares que podem dar origem ao câncer do colo uterino anos mais tarde (por isso chamado de “preventivo”). Quanto mais cedo essas alterações forem descobertas, maior a chance de cura e menos complexo e traumático é o tratamento. Normalmente são dadas outras informações neste exame como a presença ou ausência de infecções (candidíase, tricomoníase, bactérias…) e o estado hormonal.

Todo ano, a partir dos 18 anos ou do início da vida sexual, vale o que for menor.

O exame colpocitológico deve ser feito anualmente, independentemente de doenças ginecológicas. Os demais exames citopatológicos costumam ser solicitados quando o indivíduo apresenta alguma doença que diagnóstico final não pode ser feito através do exame clínico, de exames de laboratório de Patologia Clínica (ex.: exames de sangue, fezes, urina, escarro…) ou por exames radiológicos. Por exemplo, ao realizar uma consulta o endocrinologista percebe um nódulo na tireóide do paciente. Através de uma seringa com agulha fina retiram-se células do nódulo tireoidiano. O material é examinado pelo médico anatomopatologista, que diagnostica se é um nódulo benigno ou se é um câncer. Esse resultado vai determinar o tipo de tratamento e a provável evolução do paciente.

Não. A grande maioria é preferencialmente fixada em álcool, mas existem algumas exceções. Alguns órgãos ou determinados exames citopatológicos especiais são melhor acondicionados em outros fixadores, como o acetona ou mesmo o ar. Existe atualmente um novo método de fixar exames citopatológicos sem usar o álcool, que é o spray fixador. As grandes vantagens deste método são: não derramar álcool e diminuir o espaço físico necessário durante o transporte. Cabe ao médico que realiza o exame saber o tipo mais indicado de fixador para cada caso.

O ideal é que não ultrapasse 48 horas, mas pode ficar por várias semanas.

Material coletado em lâmina de vidro, tanto fixado no álcool quanto no ar ou spray, pode ficar na temperatura ambiente, porém material líquido coletado em frasco sem fixador deve ficar na geladeira até ir para o laboratório (ex.: líquido pleural, líquido ascítico etc). Cabe ao médico que realiza o exame orientar sobre a necessidade de refrigeração para cada caso.

Varia para cada laboratório. Em média três a cinco dias.

Geralmente o médico atendente irá indicar um laboratório da sua confiança. É muito importante que o clínico/cirurgião confie e tenha diálogo com quem emite o laudo, uma vez que o tratamento deve ser baseado nesse resultado

FISH

Hibridização in Situ por Fluorescência

HER2 positivo é uma forma agressiva de câncer de mama. É um tipo de tumor diferente que tem como característica uma proteína encontrada em excesso na superfície das células. Nas células normais, a proteína HER2 ajuda a enviar sinais de crescimento de fora para dentro da célula. Esses sinais mandam a célula crescer, dividir-se e multiplicar-se.
No câncer de mama HER2 positivo, as células de câncer apresentam um número anormalmente alto de genes HER2 por célula. Quando isso acontece, aparece um excesso de proteína HER2 sobre a superfície da célula tumoral. Esse fenômeno é denominadado superexpressão da proteína HER2.
Considera-se que o excesso de proteína HER2 faz as células do câncer crescerem e se dividirem mais rapidamente. É por isso que o câncer de mama HER2 positivo é mais agressivo que o câncer de mama que não é HER2 positivo.
Estudos demonstraram que cerca de 25% das pacientes com câncer de mama são do tipo HER2 positivo. A evolução desse tipo de câncer de mama pode ser mais rápida, assim sendo, é muito importante fazer o teste do HER2 já na época do diagnóstico da doença.
Por isso, a realização do Teste HER2 é fundamental para fazer o diagnóstico correto e no tempo certo, pois há tratamentos específicos com ótimos resultados e menos efeitos colaterais.

HER2 são as iniciais em inglês para Receptor 2 do fator de crescimento da Epiderme Humana.
É uma proteína encontrada no organismo de todas as pessoas, e que está localizada na camada exterior da célula, sendo um dos fatores que ajudam a célula a se dividir e multiplicar. Quando há um excesso dessa proteína nas células da mama, indica que algo está errado.
Por isso é preciso atentar a esse fato

O Teste HER2 é realizado no mesmo material da biópsia mamária em que foi diagnosticado câncer de mama. Algumas vezes é necessário realizar o teste com uma amostra do tumor que já foi retirada na cirurgia.


Existem dois tipos de testes disponíveis para verificar o status HER2: Imuno-Histoquímica (IHQ) e Hibridização in Situ por Fluorescência (FISH).
Um teste de IHQ verifica o quanto de proteína HER2 há na superfície das células do câncer, sendo usado um “reagente” na superfície dessas células.

Esse reagente tinge a membrana da célula de marrom, e com o microscópio o patologista vê a porcentagem de células que “reagiram”, ou seja, se a membrana tingiu de marrom. É então realizada uma classificação em “cruzes”, onde 0 (zero) e 1+ é negativo, e 3+ é positivo. Se o resultado for 2+, o resultado é indeterminado, sendo necessário o teste FISH.


Um teste FISH verifica se as células do câncer tem ou não um número anormal de genes HER2. Com um microscópio e uma “lâmpada fluorescente”, o patologista examina as células do câncer para checar quantos genes HER2 existem, em comparação com outros genes normais. Esse teste está indicado se o Herceptest for indeterminado, ou seja, 2+.


É importante que os testes sejam precisos, seu relatório da patologia pode trazer resultados inconclusivos. Peça ao seu médico para explicar os resultados do relatório da patologia para que você saiba como foi determinado o status HER2 do seu tumor.

Congelação

Exame realizado durante o ato cirúrgico, onde o cirurgião retira um pequeno fragmento de tecido que deverá ser analisado e diagnosticado pelo patologista em poucos minutos.
Pode ser utilizado para se determinar a natureza de uma lesão – tumor benigno, maligno ou processo inflamatório, ou para se definir se a margem cirúrgica está livre da lesão.

Captura Híbrida

Esta é uma técnica de diagnóstico da presença do HPV através da detecção de seu DNA. Além desta, estão comercialmente disponíveis a hibridização in situ e a reação em cadeia de polimerase (PCR – Polymerase Chain Reaction). A captura híbrida é a mais difundida em nosso meio. Para realizá-la, o médico deve obter material de colo ou vagina, no caso da mulher, ou da uretra, no caso do homem, através de uma escovinha especial e remetida ao laboratório em um recipiente próprio. Ambos devem ser obtidos previamente no laboratório que irá realizar o exame.
Além da presença do HPV, estes exames também identificam o grupo a que pertence o tipo de HPV presente, se de alto ou baixo risco e, no caso da captura híbrida, quantifica indiretamente a carga de vírus presente. Estas informações podem indicar se a portadora tem maior ou menor risco de ter uma lesão pré-maligna

Imuno-histoquímica

Imuno-histoquímica ou IHQ se refere ao processo de localizar antígenos (e.g. proteínas) em células de uma amostra de tecido, explorando o princípio da ligação específica de anticorpos a antígenos no tecido biológico.[1] O nome da técnica provém das raízes “imuno”, em referência aos anticorpos utilizados no procedimento, e “histo”, significando tecido (compare com imunocitoquímica). A coloração imuno-histoquímica é amplamente utilizada no diagnóstico de células anormais, tais como aquelas encontradas em neoplasias. Marcadores moleculares específicos são característicos de eventos celulares particulares, tais como proliferação ou morte celular (apoptose). IHQ é também amplamente utilizada na pesquisa básica para compreender a distribuição e localização de biomarcadores e proteínas diferentemente expressas em diferentes partes de um tecido biológico. A visualização de uma interação antígeno-anticorpo pode ser obtida de diversas formas. Na situação mais comum, um anticorpo é conjugado a uma enzima, como uma peroxidase, que pode catalisar uma reação que produzirá coloração. Alternativamente, o anticorpo pode também ser marcado com um fluoróforo, como fluoresceína, rodamina, Flúor DyLight ou Flúor Alexa (ver imunofluorescência).

PAAF

A punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) consiste na remoção de algumas células de nódulos ou massas do corpo. Esse exame é indicado para a avaliação de nódulos, massas palpáveis ou massa visualizada por exame de imagem feito anteriormente. Geralmente o exame se restringe à tumorações superficiais.
A glândula mamária e a tireóide podem ser acometidas por nódulos em toda sua extensão; e a técnica utilizada é puncionar (entrar com uma agulha fina) em cada nódulo sempre que possível, com atenção especial aos nódulos que tenham crescido rapidamente, ou seja, em pequeno espaço de tempo.
As células são colocadas em lâminas de microscópio e examinadas por um citopatologista (pessoa que estuda alterações nas células).
A PAAF é um teste altamente seguro para a avaliação de nódulos, principalmente os nódulos pré-operatórios de tireóide.

PCR

A PCR é solicitada pelos médicos basicamente em 3 situações diferente: 1. quando querem saber se há inflamação (ou infecção, que causa inflamação), 2. quando querem monitorar esta inflamação e 3. como medida indireta do risco cardíaco de uma pessoa. Frente a um quadro de dor nas articulações, por exemplo, a PCR elevada direciona o diagnóstico para processos que envolvam inflamação sistêmica (artrite reumatoide, infecções virais agudas, lúpus, etc.) e a PCR baixa direciona o diagnóstico para processos que envolvem pouca inflamação sistêmica (artrose, traumas, etc.). Mesmo quando o diagnóstico já está definido, a PCR é útil para monitorar se há melhora ou piora progressiva da condição que causou sua elevação. Por último, este exame é tão sensível que mesmo a discreta inflamação nas artérias durante o processo de aterosclerose (formação das “placas de colesterol”), a concentração da PCR no sangue muda. Daí seu uso para ajudar a definir o risco cardíaco (risco de infarto, derrame, tromboses arteriais, etc).
Apesar de muito sensível, este exame é largamente inespecífico. Como já mencionado, qualquer processo inflamatório pode elevar este exame. Assim, o médico deve tentar ter o maior grau de certeza possível de que a elevação da PCR traduz o evento que ele quer monitorar, ou outro qualquer. Por exemplo, aquele paciente com dor nas juntas do caso a cima pode ter estado com uma sinusite no dia em que colheu o exame, e o médico erradamente concluir que a dor era inflamatória. Portanto a PCR sozinha NÃO QUER DIZER NADA. Faz-se necessária toda análise da história, exame físico e de outros exames para que se possa chegar uma conclusão. Na maioria das vezes, antes de atribuir um exame alterado a uma causa específica, o médico prefere repeti-lo mais tarde e se assegurar que a alteração permanece.
O papel fisiológico da PCR consiste em se ligar a uma molécula expressa na superfície de células mortas ou morrendo (fosfocolina) e de alguns tipos de bactérias, quando é capaz de ativar outras proteínas do sangue (sistema complemento) que acabam por ativar todo o sistema imune. Um dos maiores estímulos para a produção hepática de PCR é a produção de um certo “hormônio da inflamação”, a interleucina-6. Isso é relevante porque recentemente chegou ao mercado uma droga que retira de circulação a IL-6, diminuindo processos inflamatórios (tocilizumabe).
Alguns processos inflamatório, no entanto, ocorrem sem a elevação de PCR. São exemplos disto doenças autoimunes como a esclerodermia, o lúpus, e dematomiosite, onde frequentemente se vê atividade de doença na ausência de elevação de PCR (exceto na presença de artrites ou serosites ou dano tecidual causado por vasculites). Nestes processos a PCR não pode ser usada para monitoramento de atividade

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